O PORTUGUÊS
SE ESPALHA
PELO MUNDO
Sempre é dia,
em algum lugar do globo,
para os falantes da Língua Portuguesa.
No século XV, Portugal iniciou o mais fantástico e arriscado processo de globalização da História, quando os Portugueses enfrentaram superstiçôes, superaram crenças antigas e limitações técnicas, desafiaram os elementos, arriscaram e deram as próprias vidas, e desbravaram os mares e os oceanos desconhecidos. Descobriram novas terras e novos continentes, contactaram outros povos. “Deram novos mundos ao mundo”, na frase lapidar do poeta. Levaram a civilização ocidental para o ocidente remoto, para o Oriente e para a África.
Nas Índias negociaram e buscaram mercadorias necessárias na Europa. No Japão fundaram hospitais e interagiram com civilizações milenares. Na China também interagiram e negociaram com civilizações milenares e receberam como recompensa o território de Macau, que até hoje conserva valores lusíadas e a língua portuguesa como uma das línguas oficiais, ensinada nas Universidades locais. Na África fundaram feitorias e entrepostos. Venceram o temido Cabo das Tormentas, que se transformou no Cabo da Boa Esperança. No Oceano Atlântico descobriram todas as ilhas. No Índico enfrentaram perigosos inimigos e fizeram amigos; fundaram entrepostos comerciais, como em Málaca.
Chegaram à Austrália, fundaram a colônia do Timor. Na América, criaram uma nova civilização, no mais bem sucedido processo de miscegenação de etnias – o maior e mais importante país latino, o Brasil. Não vai aqui um juízo de valor. São fatos, apenas fatos, que precisam ser vistos à luz da História e dos valores da época em que ocorreram. No rastro dos portugueses vieram os espanhóis, os ingleses e os franceses. Em consequência, a civilização ocidental, com suas virtudes e seus defeitos, se estendeu pelos cinco continentes.
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